qualquer canto de árvore é refúgio de passarinho à toa
cantiga de ninar pra despertar
escuta meu silêncio que voa
até o porto
alegre de te encontrar
terça-feira, 4 de maio de 2010
sábado, 27 de março de 2010
aligned stars in TO can't in's
no ônibus do aeroporto
ainda ontem
quando eu dentro
sensação de avião
que susto na curva
vai bater a asa!
queria fugir de Alvorada
pegar logo a estrada
e como quis ser sua namorada...
listen to the beats
to feel all the roads
your heart and your hearth
em Gurupi o grande céu
o maior que já vi
because the sky is blue I cry
from beatles from their heart, they heard
e a solidão, que é deus, que são as crianças
e a indignação, que é devil, que são as professoras
e meu coração, que é both, que ama e se amargura
avião é prisão momentânea
é um acontecimento extraordinário movido a coragem
é o mais de cima pra ver a mãe terra
grandes pedaços da terra
geométricos pedaços agricortados
grandes serpentes de rios
recortes de florestas e fios
que são as estradas e os minúsculos seres que por elas se movimentam
rostos de ancestrais esculpidos com montanhas
mais perto da lua e do sol e do amor
grotescos espécimes masculinos no interior da aeronave
nem sentem, nem sabem
estão de laptop e gravata
e o pior deles escorre um suor pelo rosto
nunca vi nada de tanto mau gosto
só eu olhei pra baixo pra ver durante poucos segundos o mundo
e um arco-íris pintado no céu
estava embaixo do avião!
lembrei do arco-íris solar!
o semi círculo perfeito colorindo a estrada de Goiás
durante minutos!
que presente, que absoluto!
pena era ter que trabalhar...
que angústia de lugar!
Buriti Alegre era de chorar!
Morrinhos então, não sei nem o que contar!
Goianira nada, nadinha demais aquele lugar...
o amigo em Goiânia, uma sorte, um laço, um abraço
pensar que isso tudo é por causa de um trabalho que faço
ainda ontem
quando eu dentro
sensação de avião
que susto na curva
vai bater a asa!
queria fugir de Alvorada
pegar logo a estrada
e como quis ser sua namorada...
listen to the beats
to feel all the roads
your heart and your hearth
em Gurupi o grande céu
o maior que já vi
because the sky is blue I cry
from beatles from their heart, they heard
e a solidão, que é deus, que são as crianças
e a indignação, que é devil, que são as professoras
e meu coração, que é both, que ama e se amargura
avião é prisão momentânea
é um acontecimento extraordinário movido a coragem
é o mais de cima pra ver a mãe terra
grandes pedaços da terra
geométricos pedaços agricortados
grandes serpentes de rios
recortes de florestas e fios
que são as estradas e os minúsculos seres que por elas se movimentam
rostos de ancestrais esculpidos com montanhas
mais perto da lua e do sol e do amor
grotescos espécimes masculinos no interior da aeronave
nem sentem, nem sabem
estão de laptop e gravata
e o pior deles escorre um suor pelo rosto
nunca vi nada de tanto mau gosto
só eu olhei pra baixo pra ver durante poucos segundos o mundo
e um arco-íris pintado no céu
estava embaixo do avião!
lembrei do arco-íris solar!
o semi círculo perfeito colorindo a estrada de Goiás
durante minutos!
que presente, que absoluto!
pena era ter que trabalhar...
que angústia de lugar!
Buriti Alegre era de chorar!
Morrinhos então, não sei nem o que contar!
Goianira nada, nadinha demais aquele lugar...
o amigo em Goiânia, uma sorte, um laço, um abraço
pensar que isso tudo é por causa de um trabalho que faço
sábado, 23 de janeiro de 2010
Venda
Viajou e ficou fora por toda a vida
Morte foi chegada, não partida
venenos alheios escorrem pelo canto das bocas
cheias de batom, as bocas
o que será que agora é moda?
o que será que agora é moda?
Para o inferno os carros novos e as etiquetas de marca
pobres ricos enfermos de si mesmos
amedrontados trancados mofados em seus apartamentos decorados
e eu que não fazia rap, AGORA FAÇO!
não pertenço, não sou perfeita, EU TRAÇO!
e como nem duro muito, ME DESFAÇO!
vai, julgue, fale mal, atirem pedras!
ainda distribuo moedas...
As abelhas morrem depois que soltam seu ferrão
pois sim, morri, então.
domingo, 20 de dezembro de 2009
sem título é título?
só o silêncio me abençôa
a semente, o fruto, e a vida que ele alimenta sou eu
não há nada mais devastador que o amor
não há nada a ser perdoado
ano novo me deixa passada
impossível a rima não rimar
o mundo brilha no fundo do mar
ser estrela é como ser peixe
não gosto do que não gosto porque não gosto é porque me vejo
destino é pra ser aceito?
aceito nunca ser casada.
domingo, 22 de novembro de 2009
silêncio

O silêncio é música em estado de gravidez, disse certa vez, o Mia Couto, escritor moçambicano, já mencionado em alguma postagem anterior. Nesse silêncio escuto tão somente a voz da natureza. A de dentro e a de fora. Seja som de vento ou de buzina. O vento é natureza infinita, a buzina é natureza humana. Natureza humana que quando viva, dentro, há uma chama. Uma chama que chama. Um xamã. Um shhh... lenço.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Protetor Solar
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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